Distribuidoras de gás natural chegaram a um acordo com a Petrobras e os preços médios do combustível será reajustado em 50%, a partir de janeiro de 2022.
As informações são da Abegás, que representa as distribuidoras nos estados. Segundo a associação, os novos preços afetam cerca de 70% da demanda do mercado cativo e não termoelétrica.
De acordo com a Abegás, a Petrobras chegou a propor reajuste de 100%, mas depois reduziu esse percentual para 50%. A associação já ingressou no Cade, órgão que regula a concorrência no país, com pedido de medida cautelar para a manutenção do contrato de fornecimento atual, pelo período de um ano.
O novo valor da molécula, de US$ 12/MMBtu, vale para 2022. A partir da daí, o preço está sujeito a reajustes.
“Esse reajuste é decorrente das novas condições comerciais apresentadas pela Petrobras, o único ofertante com portfólio suficiente para atender as distribuidoras de gás canalizado, que, sem opções, serão obrigadas a firmar contratos nessas bases, impedindo que os consumidores tenham seu abastecimento prejudicado”, diz a Abegás.
*Da redação do BFJ, com EPBR.