De janeiro a junho, o Poder Judiciário do Ceará realizou 278.526 julgamentos, o maior volume desde 2018, quando os índices passaram a ser acompanhados. Em 2021, foram 222.573 julgamentos no mesmo período do ano. Assim, a marca atual é 25% maior ante a anterior, com resolução de 55.953 processos a mais entre os que tramitam no 1º e 2º Graus, Juizados Especiais e Turmas Recursais. Os números foram apresentados nessa última quarta-feira, 27.
Os dados revelaram aumento significativo das atividades judiciárias. Dos 278.526 processos de 2022, 138.948 julgamentos foram efetivados na Comarca de Fortaleza e 139.578 em unidades do Interior. Conforme o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), o crescimento na produtividade é ainda maior em comparação com 2018, quando foram julgados 160.082 casos. A média mensal de produtividade também é a maior dos últimos cinco anos, com 46.421 casos mensais.
Os números divulgados durante reunião híbrida do Comitê de Apoio à Produtividade dos Magistrados do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) mostraram que as baixas processuais (quando a ação é encerrada de forma definitiva na Justiça e de forma definitiva na instância em análise) também confirmaram essa tendência de crescimento.
De acordo com o TJCE, foram 262.578 baixas frente aos 245.787 novos casos no Judiciário cearense. Esse é o melhor resultado da série histórica usada na avaliação. Na reunião, além dos números gerais, o Comitê apresentou informações sobre o andamento processual por área de atuação e níveis de competência, procurando detectar problemas como a falta de juízes nas comarcas, que possam interferir na produção.
A presidente do TJCE, Maria Nailde Pinheiro Nogueira, avaliou que o resultado auxiliará no planejamento de novos direcionamentos. “Esse trabalho nos ajuda a orientar as unidades, alinhar metas e procedimentos, estabelecer fluxos e definir prioridades. Fico motivada com essa troca de experiências e agradeço o empenho de cada um que integra esta família do Poder Judiciário, nesse esforço que nos permite aprimorar a nossa produtividade”, disse em nota.
*Da redação do BFJR com O POVO.