terça-feira, 22 de novembro de 2022

Anvisa aprova venda do Paxlovid em farmácias e hospitais particulares

Foto: Divulgação PFIZER

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) emitiu comunicado na tarde desta segunda-feira, 21, confirmando a liberação de venda, nas farmácias e hospitais privados, do Paxlovid, medicamento usado no tratamento da Covid-19.                                

O rótulo, assim como a bula, devem estar disponíveis nas línguas português de Portugal e espanhol. A medicação é indicada para uso adulto, com vendas permitidas somente sob prescrição médica.

Em votação, o comitê de direção da Anvisa aprovou a ampliação da validade, que anteriormente era de 12 meses, para 18 meses. A diretora Meiruze Freitas ressalta, na nota, que a venda nestes locais irá aumentar a facilidade de acesso ao tratamento da Covid-19, visto que o medicamento deve ser tomado dentro de cinco dias após o início dos sintomas.

“O diagnóstico precoce e o tratamento ambulatorial, quando necessário, são importantes para evitar a progressão da doença em casos graves. Mas, a vacinação continua sendo a melhor estratégia para evitar a Covid-19, as hospitalizações e os óbitos”, afirmou Meiruze.  


Países como os Estados Unidos e Canadá já utilizavam o Paxlovid desde o começo deste ano, o que também foi fator decisório no momento da aprovação no território brasileiro, adjunto do agravamento do cenário epidemiológico, a circulação das novas sub variantes da Ômicron, e o aumento de casos da doença.

Curiosidades

O Paxlovid, utilizado no tratamento da Covid-19, teve seu uso emergencial aprovado no Brasil em 30 de março de 2022;

Os comprimidos são compostos por nirmatrelvir e ritonavir, e devem ser tomados juntos, por via oral, duas vezes ao dia, durante 5 dias;

O medicamento é recomendado aos adultos que não requerem oxigênio suplementar e que apresentam risco aumentado de progressão para Covid-19 grave;

Ele só pode ser dispensado exclusivamente pelo farmacêutico, devendo ser orientado ao usuário que o medicamento é de uso individual e exclusivo ao paciente que passou por avaliação médica e que recebeu a prescrição;

Não há dados do uso do Paxlovid em mulheres grávidas, portanto, órgãos da saúde recomendam que seja evitada a gravidez durante o tratamento com o referido medicamento e, como medida preventiva, até sete dias após o término do tratamento;

Paxlovid não é recomendado para pacientes com insuficiência renal grave ou com falha renal, uma vez que a dose para essa população ainda não foi estabelecida. 

*Fonte: O POVO.