quarta-feira, 22 de março de 2023

Lula diz que conversou com Camilo sobre Novo Ensino Médio: "Não vai ser do jeito que está"

Foto: Marcello Camargo/ Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reafirmou nesta terça-feira, 21, que a construção do novo desenho do ensino médio será feito com debates com alunos e professores. Pela redes sociais, o gestor disse que o Ministério da Educação (MEC) será responsável pelo encontro para "fazer uma nova proposta".                                


"Conversei com o ministro Camilo Santana sobre o Novo Ensino Médio. O MEC vai fazer um debate com alunos e professores, para fazer uma nova proposta. Vamos fazer o que for melhor para os estudantes", ressaltou. 


Em entrevista ao Brasil 247, Lula confirmou que haverá mudanças no Novo Ensino Médio e que "não vai ser como está". "Eu conversei com o ministro Camilo, ele vai fazer um debate, não vai ser do jeito que está. Vamos fazer de um jeito que seja agradável ao Governo, mas também aos estudantes", ressaltou.                             

                       

"Ele (ministro Camilo Santana) vai mudar (a reforma do ensino médio). Tenho certeza que ele vai fazer o que for melhor para os estudantes", acrescentou. 


No início de abril, o MEC instituiu uma portaria para iniciar uma consulta pública. O processo, segundo o documento, tem como objetivo abrir o diálogo com a sociedade civil e com a comunidade escolar, incluindo profissionais do magistério e estudantes. A coleta de informações será usada, segundo o Governo Federal, para a tomada de decisão do Ministério acerca dos atos normativos que regulamentam o Novo Ensino Médio.


Dentro de 90 dias, a pasta ficou responsável por realizar audiências públicas, oficinas de trabalho, seminários e pesquisas nacionais com estudantes, professores e gestores escolares sobre a experiência de implementação do novo ensino médio implementado. 


A nova proposta de ensino médio foi aprovada em 2017, durante a gestão Michel Temer (MDB), por meio de medida provisória. As mudanças, no entanto, só foram implementadas no ano passado, sob críticas de diversas categorias da educação. 


Em síntese, houve o aumento da carga horária, mudança na distribuição de disciplinas no currículo e possibilidade para que os alunos escolham em quais áreas vão ter aprofundamento. 


 *Fonte: O Povo