O uso da tecnologia no ambiente escolar “não tem mais retorno”, avalia o ministro da Educação, Camilo Santana. Por isso, é preciso avaliar com frequência que uso se faz dela em diversas atividades de ensino, e temas como a aplicação de recursos de inteligência artificial já estão no radar da pasta federal.
A informação foi compartilhada durante entrevista ao programa Bom Dia Nordeste, da Verdinha FM 92.5, na manhã da última segunda-feira (26). Segundo Camilo, é preciso pensar quando o modelo é benéfico ou prejudicial ao ensino.
“Nós queremos que o jovem tenha acesso a boas ferramentas tecnológicas e que aquela tecnologia possa servir para melhorar a qualidade da aprendizagem, não utilizar uma inteligência artificial para fazer um texto por ele. Isso é ruim, não vai aprender nada com isso”, explica.
Assim, o MEC vem discutindo o uso da inteligência artificial dentro das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) para a Educação Básica. É esse documento que estabelece a base nacional comum, responsável por orientar a organização, articulação e avaliação das propostas pedagógicas de todas as redes de ensino brasileiras.
*DN.