A baixa umidade do ar registrada no Ceará pode agravar doenças respiratórias já existentes, como rinite alérgica, asma, bronquite crônica e enfisema, além de intensificar sintomas de condições mais raras, como bronquiectasia e fibrose cística. O alerta é do pneumologista e intensivista Marcelo Alcântara, que explica que esses problemas costumam surgir quando a umidade relativa do ar fica abaixo de 50%.
De acordo com o meteorologista Agustinho Brito, da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), o segundo semestre do ano é marcado pela redução das chuvas no estado. Esse cenário favorece a queda da umidade, principalmente no Interior, onde os índices podem ficar abaixo de 30% durante as tardes.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), valores inferiores a esse patamar configuram situação de alerta, exigindo cuidados redobrados da população para evitar complicações respiratórias. Entre as orientações médicas estão a hidratação frequente, evitar exposição prolongada ao sol e manter ambientes ventilados e umidificados.
*Da redação do Blog do Farias Júnior, com informações do O Povo.