Na manhã desta terça-feira (12 de agosto de 2025), o empresário Sidney Oliveira, proprietário da rede de farmácias Ultrafarma, foi detido em sua chácara em Santa Isabel (Grande São Paulo) no âmbito de uma operação do Ministério Público de São Paulo (MP-SP).
A ação desarticula um esquema de corrupção envolvendo auditores fiscais da Secretaria Estadual da Fazenda, que manipulavam processos administrativos para conceder vantagens fiscais indevidas em troca de propinas.
O Grupo de Atuação Especial de Repressão aos Delitos Econômicos (GEDEC) executou três mandados de prisão temporária — um contra o fiscal considerado chefe do esquema e os outros dois contra empresários envolvidos, incluindo Sidney Oliveira e um executivo da Fast Shop. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas residências e sedes das empresas investigadas, com apoio da Polícia Militar.
Segundo o MP-SP, a investigação envolveu meses de trabalho detalhado, com análise de documentos, interceptações telefônicas e quebra de sigilos autorizada pela Justiça. Os acusados devem responder pelos crimes de corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Segundo as investigações, o fiscal estadual Artur Gomes da Silva Neto, supervisor da Diretoria de Fiscalização (DIFIS), liderava o esquema. A apuração aponta que, entre 2021 e 2025, o grupo arrecadou aproximadamente R$ 1 bilhão em vantagens ilícitas.
Também foi preso um executivo da rede de varejo Fast Shop. A operação incluiu mandados de busca e apreensão em endereços residenciais e nas sedes das empresas envolvidas. Os investigados poderão responder por corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro. A investigação está sob responsabilidade do Grupo de Atuação Especial de Repressão aos Delitos Econômicos (GEDEC) do MP-SP.
*Da redação do Blog do Farias Júnior com portal Terra.