sábado, 14 de maio de 2022

Preço médio da gasolina sobe de novo no Ceará

(foto: Photographer: FABIO LIMA)

Pela segunda semana consecutiva, o preço médio da gasolina subiu no Ceará. Desta vez, foi para R$ 7,671, segundo levantamento divulgado nesta sexta-feira, 13, pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Na semana encerrada no dia 7, custava, em média, R$ 7,649. O patamar mínimo encontrado nos postos cearenses também subiu de R$ 6,950 para R$ 6,970. A máxima permanece em R$ 8,200.                                


Em Fortaleza, o preço médio da gasolina nas bombas na semana de referência foi de R$ 7,641. Há sete dias, era de R$ 4,630. A mínima subiu de R$ 6,950 para R$ 7,290 e a máxima de R$ 7,99 para R$ 8,190.


No Brasil, esta é a quinta alta consecutiva, o que fez com que o preço médio alcançasse a marca de R$ 7,298. O que representa uma leve alta de 0,04% em relação ao levantamento anterior. Este é o maior valor nominal pago pelos consumidores na série histórica semanal iniciada pela ANP em 2004.


O recorde anterior tinha sido alcançado na semana passada, entre os dias 1 e 7 de maio, quando o preço médio foi de R$ 7,295 o litro. A máxima para o produto subiu de R$ 8,599 para R$ 8,990. O Rio de Janeiro é a unidade federativa onde o combustível é encontrado mais caro no País.


No Ceará, a pesquisa da ANP foi realizada em 196 postos de 12 municípios cearenses. A gasolina mais cara, de R$ 8,20, é encontrada em Crateús. E o patamar mínimo, de R$ 6,97 é comercializado em postos de Quixadá. Este é, aliás, o único dentre os municípios pesquisados no Estado que ainda vende o litro da gasolina abaixo de R$ 7.


Há quatro semanas, o preço médio da gasolina no Ceará era de R$ 7,446, podendo chegar a R$ 8,20.


Alta mesmo sem reajuste da Petrobras

Essa majoração de preços ao consumidor final ocorre mesmo sem o reajuste no preço do produto pela Petrobras. O último reajuste da gasolina nas refinarias foi no dia 11 de março, quando o preço médio de venda para as distribuidoras passou de R$ 3,25 para R$ 3,86 por litro, um aumento de 18,8%.


Mas já há uma grande expectativa no mercado de que um novo aumento deve ser anunciado em breve pela estatal. No último dia 9, houve reajuste de 8,9% no diesel. A petroleira desde 2016 adota a política de paridade de preços com o mercado internacional e de acordo com levantamento da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) hoje o percentual de defasagem para a gasolina é na ordem de 19%. 


*Da redação do BFJR com O POVO.