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Foto: Fabiane de Paula/Sistema Verdes Mares |
A pesquisa da ANP foi feita entre os dias 28 de agosto e 3 de setembro. Foram pesquisados 216 postos de combustíveis em todo estado.
Preço por município
A cidade de Itapipoca, na Região Norte tem preço médio mais caro da gasolina no Ceará; enquanto Maracanaú, na Região Metropolitana, tem o preço médio mais barato entre as cidades pesquisadas pela ANP no estado.
Por que o preço da gasolina está caindo no Brasil?
De acordo com a pesquisa, os postos de combustível de Itapipoca vendem o litro da gasolina por R$ 5,98, em média. Na cidade com o preço mais baixo, o litro custa em média R$ 5,01. Em Fortaleza, o preço médio é R$ 5,13.
Preço médio da gasolina comum no Nordeste
Estado//Preço médio
Sergipe: R$ 4,91
Maranhão: R$ 5,10
Pernambuco: R$ 5,16
Ceará: R$ 5,22
Rio Grande do Norte: R$ 5,25
Alagoas: R$ 5,25
Paraíba: R$ 5,30
Piauí: R$ 5,33
Bahia R$ 5,44
Fonte: ANP
Recuo dos preços nos postos
Os preços da gasolina, do diesel e do etanol voltaram a recuar nos postos de combustíveis esta semana, de acordo com dados da ANP.
De acordo com o levantamento da ANP, o preço médio do litro da gasolina caiu de R$ 5,25 para R$ 5,17, uma diminuição de 1,5%, renovando o menor patamar desde a semana encerrada em 27 de fevereiro do ano passado (R$ 5,17). O valor máximo encontrado nos postos foi R$ 7,00.
Foi o décimo recuo seguido do preço da gasolina, segundo a agência.
Já o valor médio do litro do diesel passou de R$ 6,93 para R$ 6,90, redução de 0,4%. É o preço mais baixo desde a semana encerrada em 11 de junho de 2022 (R$ 6,91). O valor mais alto encontrado pela agência foi R$ 8,89.
Por fim, o preço médio do etanol passou de R$ 3,84 para R$ 3,71, uma queda de 3,4%. O levantamento chegou a encontrar oferta do etanol pelo máximo de R$ 6,99.
Em junho, os preços do litro do diesel e da gasolina alcançaram os maiores valores nominais pagos pelos consumidores para os combustíveis desde que a ANP passou a fazer levantamento semanal de preços, em 2004.
Queda da preços
A redução dos combustíveis sente o efeito da limitação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) adotada pelos estados depois que foi sancionado o projeto que cria um teto para o imposto sobre itens como diesel, gasolina, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo.
Pelo texto, esses itens passam a ser classificados como essenciais e indispensáveis, o que impede que os estados cobrem taxa superior à alíquota geral que varia de 17% a 18%, dependendo da localidade. Até então, os combustíveis e outros bens que o projeto beneficia eram considerados supérfluos e pagavam, em alguns estados, até 30% de ICMS.
Além disso, a Petrobras tem promovido sucessivos cortes nos preços de venda da gasolina e do diesel para as refinarias. Nesta sexta-feira, por exemplo, a Petrobras reduziu o preço da gasolina vendida para as distribuidoras. A queda foi de 7,08%.
"Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio", diz a estatal em nota.
*Da redação do BFJR com dados do g1.