sexta-feira, 2 de setembro de 2022

Ceará tem redução de 7,2% nas mortes violentas nos primeiros oito meses do ano

 (foto: Reprodução/Vídeo via WhatsApp O POVO )

O Estado do Ceará teve uma redução de 7,2% nos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) nos primeiros oito meses de 2022 na comparação com o mesmo período em 2021. Foram 1.988 mortes violentas entre janeiro e agosto deste ano e 2.143 em 2021. São 155 casos a menos. Os dados são da Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp), da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).                                


O comparativo mês a mês mostra que agosto teve 250 casos, uma diminuição de 11% em relação a agosto do ano passado, que teve 281 mortes.


Em janeiro de 2022, foram registrados 251 casos, em fevereiro 276, e março apresentou queda para 227.                            

                        

Abril teve 244 registros, maio teve 269 casos e foi o mês com maior número de mortes neste ano até o momento; em junho e julho, foram 214 e 257 casos, respectivamente.


A redução de mortes violentas no Estado está ligada ao combate ao tráfico de drogas, de acordo com o  comandante-geral da Polícia Militar do Ceará (PMCE), coronel Márcio Oliveira.


Ao todo, foram registrados 2.947 autos de apreensão e prisão em flagrante por tráfico de drogas no Ceará, entre janeiro e julho de 2022. Isso significa que, em média, 421 pessoas foram presas ou apreendidas por tráfico de drogas a cada mês.


Já em todo o ano de 2021, o número total de prisões e apreensões por tráfico de drogas foi de 5.555. Em 2020, foram 6.11 registros. 


Segundo o comandante-geral da PMCE, existem duas vertentes nas apreensões de drogas do Ceará; uma delas são as abordagens de rua, com apreensão de drogas em veículos. A segunda é a da investigação realizada pela Polícia Civil. 


O comandante-geral destaca o Batalhão Especializado em Policiamento do Interior (BEPI) e 1ª Companhia do BEPI/Comando Tático Rural (Cotar), que atuam para impedir o acesso de drogas de outros estados; além disso, ele destaca o trabalho feito pelo Comando de Rondas e Ações Intensivas e Ostensivas (CPRaio).


Conforme o coronel Márcio Oliveira, o Ceará não é produtor de droga. Esses entorpecentes chegam pelas divisas no Estado e são realizadas saturações com barreira.


Além disso, o oficial ressalta a importância das ações de inteligência da Secretária da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), pois, conforme ele, o "tráfico de drogas motiva outros crimes". Dentre os crimes motivados por tráfico de drogas, estão os homicídios.

 


*Da redação do BFJR com dados do O POVO.