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Foto: Reprodução/O POVO |
Em 2023, apenas três casos de mpox foram registrados em pacientes cearenses. O primeiro caso foi confirmado oficialmente no Ceará no dia 29 de junho de 2022. Desde então, o Estado registra 581 diagnósticos, conforme dados da Secretaria da Saúde atualizados nessa terça-feira, 28. São ainda seis casos suspeitos em investigação.
A maioria dos casos de mpox no Ceará foram registrados em Fortaleza: a Capital concentra 425 diagnósticos, o equivalente a 73% do total. Em seguida estão Caucaia (23), Maracanaú (17), Sobral (17) e Itaitinga (13). Quanto ao sexo e à faixa etária dos pacientes, a maioria são homens de 20 a 39 anos de idade (393 casos).
"Quando houve a explosão dos primeiros casos, e por ser um vírus, pensava-se que poderia haver uma emergência global de maior porte, mesmo não sendo uma doença frequentemente letal", explica Antônio Lima, secretário executivo de vigilância em saúde na Sesa.
"Logo depois, percebemos um esgotamento da força de transmissão da doença. Tivemos grupos que se infectaram, não chegamos a vacinar, e a doença foi controlada. A própria dinâmica de transmissão se esgotou."
Fonte: O POVO