Diversas cidades brasileiras registraram, neste domingo (7), manifestações convocadas por movimentos de mulheres e entidades de direitos humanos com o objetivo de protestar contra o feminicídio e cobrar medidas efetivas de proteção e prevenção à violência de gênero. A mobilização reuniu milhares de pessoas em atos públicos, sinais de luto, música e discursos contra a impunidade.
Na capital paulista, manifestantes ocuparam a Avenida Paulista, que ficou tomada por cartazes, faixas e flores. A concentração teve início à tarde e seguiu em marcha simbólica.
No Ceará, o protesto ocorreu na Praia de Iracema, em Fortaleza, onde um ato lotou o calçadão. Mulheres de diferentes idades, familiares de vítimas, militantes e cidadãos saíram às ruas para cobrar o fim dos feminicídios no estado, denunciar a violência doméstica e exigir que o poder público proteja a vida das mulheres.
Paralelamente, no âmbito nacional, ministras do governo federal participaram de um ato público em Brasília em apoio à campanha e exaltaram a luta das mulheres. Em pronunciamentos, ressaltaram a urgência de políticas de prevenção e de justiça célere, afirmando que o Estado deve assumir compromisso firme com a proteção e a garantia dos direitos das mulheres.
Para muitos participantes, o domingo foi um grito por justiça, dignidade e respeito. Para o Brasil, um lembrete de que a luta pelo fim da violência de gênero precisa ser permanente — nas ruas, nas casas, nas instituições.
*Da redação do Blog do Farias Júnior com O POVO, G1 e GC+.