Ansiedade infantil
Cada vez mais é possível perceber a demanda crescente de crianças ansiosas, no entanto muitos pais ainda não deram a necessária atenção para essa problemática que tem causado muito sofrimento à infância, e que esse sofrimento possivelmente se estenderá à vida adulta.
As crianças podem desenvolver ansiedade devido a uma série de fatores, assim como os adultos, porém devemos destacar eventos fortes e marcantes na fase infantil, alguns medos, e frustrações decorrentes de situações aleatórias, que para nós podem não fazer tanto sentido, mas que para a criança possui uma enorme e singular importância.
As crianças respondem de diversas formas as suas problemáticas psíquica, e por isso devemos ter cuidando quando estamos lidando com a possibilidade ou não de patologias.
No caso da ansiedade, as crianças podem apresentar diferentes sinais como choro sem explicações, reações “anormais” a determinados acontecimentos, mudança de hábitos alimentares repentinamente, apego a determinada pessoa ou aos pais, entre outros.
Lógico, nem toda ansiedade é ruim, por isso devemos ter cuidado com a nossa mania de rotulação, querendo sempre encontrar uma patologia para todo e qualquer comportamento humano. A “ansiedade boa” é aquela que está relacionado ao funcionamento sadio do individuo, sem causar sofrimento a ele ou aos que estão a sua volta – ela pode está relacionada à pontualidade, responsabilidade, busca pela perfeição, e em cumprir as metas.
Temos que ter muito cuidado com a ansiedade que passa a ser patológica no sentido de causar dor ou sofrimento ao sujeito, e no caso da infância, fazendo com que a criança não viva e sim se prenda aos seus medos e angústias, portanto substituindo o prazer pelo o incômodo de achar que sempre está faltando algo em si.
A criança ansiosa sofre muito, e desvia seu sofrimento para outras formas de comportamento, que para o senso comum podem está relacionadas apenas à inquietude ou indisciplina, mas pode está relacionado à nova forma que a criança encontrou para encontrar consigo ou com os demais.
Devemos ficar atentos a mudança de comportamento das crianças, e buscarmos ajuda, no sentido de evitarmos um futuro ainda com ainda mais sofrimento psíquico para esses pequenos sujeitos.
Saúde Mental é tão importante quanto a saúde física.
Um ótima semana a todos. Até a próxima!