O Ceará caminha, junto a outros Estados do Nordeste, para ser área livre
de aftosa sem vacinação a partir de maio de 2020. É esse o esforço da Agência
de Defesa Agropecuária (Adagri), conforme prevê o Programa Nacional de
Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA).
O Brasil imunizou, na última campanha, 197,87 milhões de animais,
atingindo cobertura vacinal de 98,33% do rebanho de bovinos e bubalinos. Nesta
fase, o número de animais envolvidos era de 201,2 milhões. Os números foram
publicados, recentemente, pela Divisão de Febre Aftosa e outras Doenças
Vesiculares (Difa) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(Mapa).
Desde o encerramento da etapa de maio que o Mapa e os serviços
veterinários oficiais nos Estados intensificaram a busca pelos produtores que
ainda não imunizaram seus rebanhos, para aumentar a cobertura vacinal.
A previsão é que, na segunda etapa da campanha, que na maioria dos
Estados começa em 1º de novembro, a imunização envolva 100 milhões de animais
da faixa etária de até 24 meses.
Em maio passado, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) declarou
oficialmente o Brasil como país livre da febre aftosa com vacinação. Santa
Catarina já tem o status de livre da doença sem vacinação. É a exceção no País.
A campanha foi prorrogada pelo Mapa até o dia 15 de junho por causa da
greve dos caminhoneiros, que atrapalhou a distribuição. "Superamos a meta
e estamos vigilantes, realizando busca ativa nas fazendas, aplicando autos de
infração para quem não vacinou ou não informou", disse o coordenador do
Programa Estadual de Erradicação da Aftosa, médico veterinário Joaquim Sampaio
Barros.
*Da redação do Blog do Farias Júnior, com informações do Diário do Nordeste.