O ano de 2018
terminou com reservas hídricas reduzidas a 10.8% no Ceará, ainda assim é um
percentual melhor do que nos últimos dois anos. Em 2017, o nível médio dos 155
reservatórios monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos
(Cogerh) era de 7.2% e no fim de 2017, 6.7%. Em dezembro de 2015, a situação
era menos crítica, 12.1%.
As bacias em
situação mais crítica são o Médio Jaguaribe (4,33%), onde está situado o açude
Castanhão, o maior do Ceará, e responsável pelo abastecimento da Região
Metropolitana de Fortaleza; Sertões de Crateús (5,94%) e Alto do Jaguaribe
(6,3%). A bacia do Banabuiú, que corta parte do Sertão Central, também está
crítica com 6,96%.
Mais uma vez o
olhar dos técnicos e gestores se volta para a próxima quadra chuvosa. Se não
houver recargas substanciais em açudes estratégicos, a crise de abastecimento
tende aumentar nas cidades cearenses que dependem do Orós (5,8%), Trussu, em
Iguatu, que está com apenas 4,3%, e Banabuiú com 5,4% de sua capacidade total.
*Da redação do Blog do Farias Júnior com dados do Diário do Nordeste.*