quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Chuvas de dezembro não trazem recarga satisfatória a açudes.


Resultado de imagem para açude castanhãoO ano de 2018 terminou com reservas hídricas reduzidas a 10.8% no Ceará, ainda assim é um percentual melhor do que nos últimos dois anos. Em 2017, o nível médio dos 155 reservatórios monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) era de 7.2% e no fim de 2017, 6.7%. Em dezembro de 2015, a situação era menos crítica, 12.1%.

De acordo com o portal hidrológico da Cogerh, apenas dois açudes apresentam volume acima de 90%: Jenipapo, no município de Meruoca (90.9%) e Germinal, em Palmácia (92.1%). As bacias hidrográficas das regiões Norte e Litoral acumulam maior quantidade de reservas hídricas: Coreaú (64,65%), Litoral (58.93%), Serra da Ibiapaba (31.39), Baixo Jaguaribe (34,88%) e Acaraú (25,16%).

As bacias em situação mais crítica são o Médio Jaguaribe (4,33%), onde está situado o açude Castanhão, o maior do Ceará, e responsável pelo abastecimento da Região Metropolitana de Fortaleza; Sertões de Crateús (5,94%) e Alto do Jaguaribe (6,3%). A bacia do Banabuiú, que corta parte do Sertão Central, também está crítica com 6,96%.

Mais uma vez o olhar dos técnicos e gestores se volta para a próxima quadra chuvosa. Se não houver recargas substanciais em açudes estratégicos, a crise de abastecimento tende aumentar nas cidades cearenses que dependem do Orós (5,8%), Trussu, em Iguatu, que está com apenas 4,3%, e Banabuiú com 5,4% de sua capacidade total.

*Da redação do Blog do Farias Júnior com dados do Diário do Nordeste.*