segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

COLUNA DO DAVID JR. - Janeiro Branco

Janeiro Branco


 
É perceptível o crescimento de campanhas que evidenciam o cuidado com a Saúde Mental, é evidente que a cada ano os índices de pessoas que possuem ou adquirem psicopatologias estão cada vez mais altos. São por estes motivos que profissionais, associações, ONG’s, e conselhos profissionais têm desenvolvido campanhas de alerta, informação e formação social com a finalidade de chamar a atenção das pessoas, autoridades e setores da sociedade para o cuidado com a saúde mental.
    Além do Setembro Amarelo, mês que enfatiza a prevenção do suicídio, o Janeiro Branco, iniciada em 2014, por um grupo de psicólogos de Minas Gerais, tem ganhado espaços, e aberto caminho para diversas discussões em redes sociais, setores de serviços públicos e privados, consultórios, escolas e centro de formação de profissionais de diversas áreas.
    A Saúde Mental é compreendida, pela OMS – Organização Mundial de Saúde, como “o equilíbrio emocional entre o patrimônio interno e as exigências ou vivências externas. É a capacidade de administrar a própria vida e as suas emoções dentro de um amplo espectro de variações sem, contudo perder o valor do real e do precioso”. Ou seja, é um bem-estar no qual o sujeito desenvolve suas habilidades e competências, lidando com inquietudes e problemáticas da vida cotidiana, sendo capaz de produzir positivamente para si e para os outros nos mais diversos aspectos da vida.
    A Campanha Janeiro Branco tem o objetivo de fazer com que as pessoas reflitam mais sobre suas vidas, reavaliando o sentido e o propósito das mesmas, o quanto os relacionamentos têm lhes afetado, e qual tem sido o grau de autoconhecimento no que diz respeito aos sentimentos, aos pensamentos, e aos comportamentos.
    Cinco objetivos norteiam a campanha:
1 – Fazer do mês de Janeiro o marco temporal estratégico para que todas as pessoas e instituições sociais do mundo reflitam, debatam, conheçam, planejem e efetivem ações em prol da Saúde Mental e do combate ao adoecimento emocional dos indivíduos e das próprias instituições;
2 – Chamar a atenção de todo o mundo para os temas da Saúde Mental e da Saúde Emocional nas vidas das pessoas;
3 – Aproveitar a simbologia do início de todo ano para incentivar as pessoas a pensarem a respeito das suas vidas, dos seus relacionamentos e do que andam fazendo para investirem e garantirem Saúde Mental e Saúde Emocional em suas vidas e nas vidas de todos ao seu redor;
4 – Chamar a atenção das mídias e das instituições sociais, públicas e privadas, para a importância da promoção da Saúde Mental e do combate ao adoecimento emocional dos indivíduos;
5 – Contribuir, decisivamente, para a construção, o fortalecimento e a disseminação de uma “cultura da Saúde Mental” que favoreça, estimule e garanta a efetiva elaboração de políticas públicas em benefício da Saúde Mental dos indivíduos e das instituições.
    Faz-se importante que cada vez mais as pessoas sejam sinceras e autênticas com relação aos seus sentimentos e sua vida psíquica, buscando acolhimento, ajuda e profissionais sempre que necessário.
    Autocrítica, autoconhecimento e autorreflexão são instrumentos importantes na composição de uma vida mentalmente saudável.
    Aceitar, recomeçar e refazer são atitudes que contribuem positivamente no relacionamento consigo mesmo.
    Pró-atividade, agilidade e tomada de decisões são fundamentais na construção ou reconstrução dos processos de vida.
“Um bom lugar para começar é onde você está”. Arthur Bloch
Pense Nisso! Uma ótima semana. Até a próxima.
David Junior
Psicólogo e Professor