Dia Mundial do Rádio
Ontem foi Dia Mundial do Rádio. A data é uma iniciativa da Unesco. A cada ano, aliás, a entidade faz questão de ressaltar o papel do rádio enquanto promotor da cidadania. Este ano, por exemplo, o tema está voltado para três gestos essenciais para garantir o nosso futuro: diálogo, tolerância e paz. A Igreja sabe da importância do rádio, e acredita no seu poder transformador.
Nos últimos anos, o modelo tradicional do rádio foi potencializado pela tecnologia, estando acessível em celulares e computadores. Mesmo concorrendo com outros recursos, continua sendo uma ferramenta de comunicação que alcança desde o grande empresário ao vendedor ambulante. Por meio dele, a informação chega mais rápido e fácil, especialmente na zona rural, onde outros meios de comunicação não chegam com tanta facilidade.
Além disso, os recursos sonoros são capazes de despertar agradável recepção nos ouvintes, trabalhando, basicamente, com quatro elementos: voz, música, ruídos e silêncio. Juntos, conseguem criar imagens que estimulam o nosso cérebro, sem contar a capacidade de promover comunicação para a aprendizagem e para a cidadania.
Mas o grande potencial do rádio está tanto na capacidade de ampliar o nosso senso crítico como de buscar exemplos de ação a serem seguidos.
Há cinquenta anos, o Papa Paulo VI, hoje santo, lembrava em sua mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais o quanto o rádio abre horizontes sempre novos e colocam os ouvintes em sintonia com a vida do universo.
Por essa e por tantas outras possibilidades, que Deus abençoe este importante veículo de comunicação, bem como os profissionais que nele trabalham, para que continuem contribuindo para o desenvolvimento dos povos, como bem ressaltava o Papa Paulo VI. Amém!
* Padre Cícero José é pároco da Basílica de Nossa Senhora das Dores em Juazeiro do Norte-CE.