quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

STF suspende sessão e adia julgamento sobre criminalização da LGBTfobia.


A possibilidade de criminalização da homofobia é debatida na Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) nº 26 - Créditos: Rosinei Coutinho/SCO/STFO plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou na tarde desta quarta-feira (13) o julgamento de duas ações que questionam se o Congresso Nacional foi omisso ao legislar sobre a criminalização da LGBTfobia. Após o pronunciamento de várias entidades, frentes parlamentares e instituições da sociedade civil, a sessão foi suspensa às 17h30 e a votação, adiada para quinta (14) em sessão extraordinária.

Ambas as ações, propostas pelo Partido Popular Socialista (PPS) e pela Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros (ABGLT), pedem que o STF reconheça a omissão do Congresso Nacional ao legislar sobre o tema. O artigo 5º da Constituição Federal de 1988 determina que qualquer "discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais" seja punida criminalmente. Ao não legislar sobre a homofobia e a transfobia, os parlamentares estariam se omitindo inconstitucionalmente, por "pura e simples má vontade institucional" – segundo PPS e ABGLT.
A Corte deve decidir se criminaliza os atos de discriminação e violência contra homossexuais e transexuais e os enquadram como crime de racismo até que o Legislativo decida sobre o assunto. Os ministros Luiz Edson Fachin e Celso de Mello atuam como relatores na sessão.
*Da redação do Blog do Farias Júnior com dados do Blog do Eliomar*