quinta-feira, 10 de outubro de 2019

COLUNA DA JACQUELINE - Só eu sou eu.


Só eu sou eu.


Um  dia  de muito afazeres.  Graças a Deus!

Nos últimos tempos são muitas  as coisas que pesam. Mas vamos caminhando, desafiando as intempéries e nos blindando com o que temos de mais forte : a fé.

Ao chegar a porta principal da Secretaria de Educação me deparo com uma cena não comum.  Minha amiga e colega de trabalho, Waldênia estava a catar alguma coisa no chão. Um cãozinho deitado aparentando   fome ou sede. Com certeza teria dono, pois apresentava bons tratos. Possivelmente fugira de casa. 

Indaguei a Wal, o que estava a procurar e ela respondeu que o cachorro estava com sede, pois já tinha colocado ração e ele não comera. Encontrou um recipiente e Geovany, outro amigo, apressou-se em providenciar a água. Avidamente o cachorro bebeu a água. Ele estava realmente com muita sede.

Socorrido o cachorro adentrei na secretaria . Como sempre cumprimento e abraço todos que encontro. Assim vou me energizando de coisas boas.

Chego a minha sala e começo a matutar: Será que Wal anda com ração de cachorro na sua bolsa?  É muita grandeza de coração! Ela é uma apaixonada pela causa animal. Pessoa do bem!

Se cada um fizesse sua parte em fazer o bem,  o mundo seria bem melhor.

Augusto Cury, parafraseia o grande filósofo Rousseau:  O homem nasce bom, e a sociedade o corrompe. Mas essa ideia precisa de reparos: para mim, o homem nasce neutro e o sistema social educa ou realça seus instintos, liberta seu psiquismo ou aprisiona. E normalmente o aprisiona.

Concordo com Augusto Cury. Mas acrescento que cada ser é único e insubstituível. E cada um de nós, pode contribuir consideravelmente para um mundo melhor.

Marcelo Jeneci, em uma das suas canções poetisa:

Tem muita gente tão bonita nessa terra
Nas minhas contas são sete bilhões
Mas nada disso muda que só eu sou eu
Além de mim não tem ninguém que seja eu
Só eu sou eu!

Por uma humanidade melhor!
Ana Jacqueline Braga Mendes