Qual do muito “eus” eu sou?
Neste último sábado voltando da missa deparei-me com um gatinho na porta da casa. Pareceu que estava morto de tão debilitado. Normelia e Janaina que estavam comigo notaram que ele respirava. Como tenho cachorro não tinha como levá-lo para cuidar dentro de casa. Chamei meu esposo que rapidamente colocou leite, água e comida na calçada mesmo. Com certeza ao se alimentar, ganharia força e retornaria de onde viera.
Durante os outros dias sempre a noitinha ele reaparecia. Miava na porta da casa como que dizendo: hora do rango! E novamente oferecíamos o alimento tão desejado.
Brinquei com meu esposo e disse : agora encontramos um inquilino!
E até hoje o ritual é o mesmo. No inicio da noite nosso visitante reaparece e só falta tocar a campainha. É algo inacreditável.
Mas estou contando esse fato caro leitor, para focar a necessidade de espalharmos a semente do bem.
Se um animal institivamente quer ficar próximo de quem lhe faz o bem, imagine nós humanos.
Costumo compartilhar com os amigos, que hoje me permito não está próximo das pessoas que não me fazem bem. A maturidade nos faz agir assim. Só permaneço em lugares que abastecem o meu “eu” do bem.
Eu sou. Sujeito singular; verbo no singular. Mas quem aprendeu com Sócrates afirma que quem se conhece a si mesmo, sabe que a alma não coincide com a gramática. A alma diz: “Eu somos”. E diz bem. Pergunto-me: “Qual dos muitos ‘eus’ eu sou?”
E Cora Coralina nos ensina o caminho:
O importante é semear, produzir milhões de sorrisos de solidariedade e amizade.
Procuro semear otimismo e plantar sementes de paz e justiça.
Digo o que penso, com esperança.
Penso no que faço, com fé.
Faço o que devo fazer, com amor.
Eu me esforço para ser cada dia melhor,pois
BONDADE TAMBÉM SE APRENDE.
E o poeta Renato Russo canta e encanta:
É preciso amar as pessoas
Como se não houvesse amanhã
Por que se você parar pra pensar
Na verdade não há!
Por uma Humanidade melhor!
Jacqueline Braga
Durante os outros dias sempre a noitinha ele reaparecia. Miava na porta da casa como que dizendo: hora do rango! E novamente oferecíamos o alimento tão desejado.
Brinquei com meu esposo e disse : agora encontramos um inquilino!
E até hoje o ritual é o mesmo. No inicio da noite nosso visitante reaparece e só falta tocar a campainha. É algo inacreditável.
Mas estou contando esse fato caro leitor, para focar a necessidade de espalharmos a semente do bem.
Se um animal institivamente quer ficar próximo de quem lhe faz o bem, imagine nós humanos.
Costumo compartilhar com os amigos, que hoje me permito não está próximo das pessoas que não me fazem bem. A maturidade nos faz agir assim. Só permaneço em lugares que abastecem o meu “eu” do bem.
Eu sou. Sujeito singular; verbo no singular. Mas quem aprendeu com Sócrates afirma que quem se conhece a si mesmo, sabe que a alma não coincide com a gramática. A alma diz: “Eu somos”. E diz bem. Pergunto-me: “Qual dos muitos ‘eus’ eu sou?”
E Cora Coralina nos ensina o caminho:
O importante é semear, produzir milhões de sorrisos de solidariedade e amizade.
Procuro semear otimismo e plantar sementes de paz e justiça.
Digo o que penso, com esperança.
Penso no que faço, com fé.
Faço o que devo fazer, com amor.
Eu me esforço para ser cada dia melhor,pois
BONDADE TAMBÉM SE APRENDE.
E o poeta Renato Russo canta e encanta:
É preciso amar as pessoas
Como se não houvesse amanhã
Por que se você parar pra pensar
Na verdade não há!
Por uma Humanidade melhor!
Jacqueline Braga