Se ater a liberdade de confiar
Confiar no outro é a ponte mais segura a se ter. Não podemos nos culpar por traumas antigos, mas devemos tentar superar a mágoa do passado. É consistente dizer que vamos tentar recomeçar, mas é preciso mais do que palavras e quando se tem a confiança abalada, não não há remédio que cure ou curativo que amenize. Se vc tem uma dor, sinta, por que depois vc vai precisar confiar e se vc não #SSS...superar, sentir sozinho, então vc não vai confiar de novo. É incrível como os processos são massantes comparado a montagem de uma ponte, se vc quer chegar ao outro lado, precisa de algo que lhe leve, nesse caso com certeza é a ponte. Agora vc precisa comprar os materiais e aí quando vc já sabe que vai construir a ponte/laço com alguém, precisa ter coragem e priorizar seu dinheiro pra comprar os materiais, assim como precisa priorizar os sentimentos pela pessoa que vai criar esse laço de confiança, pois confiar é priorizar também, quando vai finalmente montar a ponte mais segura em alguém, precisa começar a superar os traumas do passado e se ater as novas possibilidades que a construção dessa ponte lhe trará, assim como as novas experiências que essa pessoa lhe permitirá passar, quando de fato se fizer, aí vc pode atravessar suas desconfianças e pisar no outro lado, no solo da liberdade, onde se sentirá acalentado outra vez. E se um dia vc decidir sair de onde esteve e quiser construir outras pontes, vc pode, mas deve saber que louco é o homem que confia em muitos, sabendo que só existe dois lados e apenas uma única ponte pode mover-lo pra onde bem quer. Quando decidimos criar um laço de confiança com alguém, construímos uma ponte, o trajeto dela desde o papel a obra feita, é parte de como crescemos na experiência de confiar no outro, quando de fato nos deixamos confiar, montamos a tal ponte/laço e pisamos no solo ao qual nos leva, solo esse que podemos chamar de liberdade, pois não há nada mais libertador do quer permitisse confiar.
A @colun_avertebral é um projeto idealizado pelas estudantes, Eduarda Vitória & Sarah Regina, do curso de Jornalismo da UFCA.
