Ontem, dia 18 de novembro, louvamos a Deus pelos 60 nos de Mendes, meu esposo. Comecei a relembrar de uma palestra de muitos anos atrás sobre sessentar, completar 60 anos.
60 anos de idade é um marco emblemático. 60 anos são 60 anos. Um presente de Deus!
É preciso assumir as possibilidades: todos os minutos do dia são meus! Ainda há muitas coisas a descobrir.
Os remédios diários, a dor no joelho, os cabelos grisalhos comprovam um novo estágio da vida. Os 60 anos é o começo de algo.
Etapa da vida em que não é preciso provar mais nada para ninguém, O desafio somos nós mesmos.
Romeo Busarello, professor e palestrante, afirma que a vida tem 4Ss.
O primeiro S é o da sobrevivência, que vai até aos 25 anos. É quando compramos o primeiro carro usado, sem ar condicionado, almejamos a vaga de estagiário, nos sentimos perdidos na profissão, começamos a dar os primeiros passos na vida e tudo é novidade.
O segundo S é o do sucesso, que vai dos 25 aos 50 anos de idade. É quando constituímos família, criamos filhos, ralamos trabalhando, juntamos dinheiro. É a fase que queremos ser alguém na vida e ter sucesso. É uma a busca insana pelo crescimento profissional.
O terceiro S ocorre na fase dos 50 aos 75 anos de idade. É a fase do significado, da significância e do propósito. É uma fase que surge sutilmente em nossas vidas, aparece como uma inquietude, que vai crescendo lentamente e nos dominando ao longo do tempo. Ela começa a ficar evidente nas pequenas coisas, nas atitudes e nos pensamentos. Essa é uma fase em que não falamos mais em qualidade de vida, mas em vida com qualidade. É a fase de querer viver uma vida que vale a pena, fazer o que dá prazer, viajar, aprender e conhecer, ajudar quem precisa, fazer o que é certo e não porque alguém está mandando, cuidar do espirito. Querer fazer o que alimenta e enobrece.
O último S é dos 75 anos em diante, que é o S de sossego. Deliciar a vida gentilmente e sutilmente.
Fiquei a refletir sobre todos esses Ss e compreendi que a vida é uma linda viagem, mesmo com paradas, desvios, dificuldades. Então, teimo em repetir a frase do poeta:
E a vida é bonita, é bonita e é bonita!
Por uma humanidade melhor!
Jacqueline Braga
