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A E484K é uma mutação do coronavírus encontrada nas três atuais VOCs (sigla em inglês para variantes de preocupação): a P.1, identificada originalmente no Amazonas, a B.1.1.7, no Reino Unido, e B.1.351, na África do Sul. Embora o protocolo consiga detectar uma mutação comum a três variantes, “há indicações de que a prevalência que está sendo observada nos estados esteja associada à P.1, uma vez que as outras duas variantes não têm sido detectadas de forma expressiva no território brasileiro”.
Dos oito estados, apenas Minas Gerais e Alagoas não tiveram prevalência da mutação; no restante, mais de 50% das amostras apresentaram a mutação em questão. Segundo o Observatório Covid-19 Fiocruz, a transmissão da variante brasileira está associada à diminuição nas medidas de contenção do vírus e ao aumento da propagação devido à alta circulação de pessoas.
Ceará: 71,1%
Paraná: 70,4%
Santa Catarina: 63,7%
Rio de Janeiro: 62,7%
Rio Grande do Sul: 62,5%
Pernambuco: 50,8%
Alagoas: 42,6%
Minas Gerais: 30,3%
“Até o momento, não têm sido observada uma clara associação dessas variantes com uma evolução clínica mais grave, mas estudos adicionais estão em andamento para esclarecer aspectos relacionados com o sequenciamento genético dessas variantes, bem com sua transmissibilidade e o real impacto dessas variantes na dinâmica de ocorrência da Covid-19”, concluiu, em nota, a Fiocruz.
*Da redação do Blog do Farias Júnior com dados do O POVO. Para acessar a matéria original clique aqui.