Salve São José Operário!
Hoje nossa história cotidiana traz mais uma vez um texto que retrata São José, visto que em Março, tivemos a honra de trazer a reflexão do Padre José Raimundo. Agora trago uma pequena reflexão extraída do site Vaticano News, já que amanhã, dia 01 de maio a Igreja celebra o dia de São José Operário. Façamos nossa homenagem em nossas famílias pedindo sua intercessão nesse momento em que muitos pais de famílias passam por dificuldades de trabalho.
São José tem uma biografia bem simples, por ser humilde e devotado a Deus. Ele é descendente da casa real de Davi. É o esposo da Virgem Maria e pai adotivo de Jesus Cristo. Nos Evangelhos ele aparece na infância de Jesus. São José é apresentado como um justo. Mateus, em seu Evangelho, descreve a história sob o ponto de vista de José. Já Lucas narra o tempo de infância do menino Jesus contando com a presença de José.
Esse ano o Papa Francisco convoca a Igreja a celebrar o ano de São José. Assim o Papa começa descrevendo São José: “Pai amado, pai na ternura, na obediência e no acolhimento; pai com coragem criativa, trabalhador, sempre na sombra”. Ele assim publica uma carta apostólica: “Com Coração de Pa”i, por ocasião dos 150 anos da declaração do esposo de Maria como Padroeiro da Igreja Católica.
Para o Papa Francisco São José é o “homem que passa desapercebido, o homem da presença cotidiana discreta e escondida”. Jesus como filho, viu em São José a Ternura de Deus, José é o pai da obediência a Deus, salva Maria e Jesus, e ensina seu filho a fazer a vontade do Pai.
Para o Papa Francisco diz que São José é um exemplo para os homens de hoje, por que é o pai do acolhimento, por acolher Maria e Jesus sem colocar condições, afirma o Papa: “neste mundo onde é patente a violência psicológica, verbal e física contra a mulher”. José é corajoso e forte, enfrenta as dificuldades com sua família, com dignidade. “Protetor de Jesus e de Maria, José “não pode deixar de ser o Guardião da Igreja”, da sua maternidade e do Corpo de Cristo: todo necessitado é “o Menino” que José continua a guardar e de quem se pode aprender a “amar a Igreja e os pobres” i” (5). https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2020
Outro aspecto é com relação a dignidade o trabalho: honesto, comer o pão com o fruto do próprio trabalho. Eis então a exortação que o Pontífice faz a todos para “redescobrir o valor, a importância e a necessidade do trabalho”, para “dar origem a uma nova «normalidade», em que ninguém seja excluído”. Em especial, diante do agravar-se do desemprego por causa da pandemia da Covid-19, o Papa pede a todos que se empenhem para que se possa dizer: ”Nenhum jovem, nenhuma pessoa, nenhuma família sem trabalho!” (6). https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2020
Para concluir assim, o Papa reflete que “não se nasce pai, torna-se tal se cuida responsavelmente” de um filho assumindo a responsabilidade pela sua vida. Infelizmente, na sociedade atual, “muitas vezes os filhos parecem ser órfãos de pai” que sejam capazes de “introduzir o filho na experiência da vida”, sem prendê-lo “nem subjugá-lo”, mas tornando-o “capaz de opções, de liberdade, de partir”.
Trago na integra o texto por que vale a pena refletir: “Neste sentido, José recebeu o apelativo de “castíssimo”, que é “o contrário da posse”: ele, com efeito, “soube amar de maneira extraordinariamente livre”, “soube descentralizar-se” para colocar no centro da sua vida Jesus e Maria. A sua felicidade está no “dom de si mesmo”: nunca frustrado e sempre confiante, José permanece em silêncio, sem lamentações, mas realizando “gestos concretos de confiança”. A sua figura, portanto, é exemplar, evidencia o Papa, num mundo que “precisa de pais e rejeita os dominadores”, rejeita quem confunde “autoridade com autoritarismo, serviço com servilismo, confronto com opressão, caridade com assistencialismo, força com destruição”. https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2020
Viva São José! Vamos assim começar o mês maio confiantes e convocar o ano de São José pelo fim da pandemia!
