sexta-feira, 2 de julho de 2021

COLUNA DA HISTORIADORA FÁTIMA ALVES - Ana Alves de Queiroz.


Ana Alves de Queiroz

Hoje com muito carinho venho homenagear uma tia muito querida que mostra um sinal de resistência, pois apesar dos seus 90 anos de idade, sua fisionomia não demonstra essa idade: Ana Alves de Queiroz, a primogênita da família Alves de Queiroz. 

Ana nasceu no ano de 1931, filha do casal Maria Penedo da Silva (in memoriam) e José Alves de Queiroz (in memoriam), tendo como irmãos João Alves de Queiroz (in memoriam), Francisca Alves de Queiroz, Sebastião Alves de Queiroz (in memoriam), Constantino Alves de Queiroz e Filomena Alves de Queiroz.

Residiram no vilarejo de Rosário e na ocasião seu pai trabalhava para o Sr José Furtado dos Santos, conhecido como Sr. Zézé (pai de Dr Chico Furtado). Depois vieram morar no sitio Ludovico e Ana a primogênita sempre ajudando o pai e mãe na tarefas da casa e da agricultura quando lhe era possível. Os anos se passaram e seus pais adquiriram um pedaço de terra e assim compraram o terreno do Barreiro Preto. No dia 29 de junho no ano de 1950, acontece a mudança, data da primeira renovação e Ana sempre presente a este acontecimento junto com seus seis irmãos. Ana como era a mais velha era quem “tirava” a renovação anualmente, entoando os cantos do Sagrado Coração de Jesus “Transborda a Relva de Flores”.

Posso dizer que ela é uma guerreira, viveu da agricultura, das “lidas” cotidianas da casa, e ainda costumava costurar para ajudar nas despesas da casa. Ana casa-se com João de Deus do Nascimento (in memoriam) e da união conjugal nasceram: Francisco Alves do Nascimento (Tita), Antônio Alves do Nascimento, Maria Alves do Nascimento, Lúcia Alves do Nascimento e Mara das Dores do Nascimento.

Atualmente Ana vive no mesmo lugar no Sitio Barreiro Preto, muito bem cuidada pelas filhas, demonstra que o tempo é o melhor companheiro e que não existe dificuldades que não sejam superadas com fé em Deus. Tenho um admiração por minha tia que aos 90 anos demonstra a força da mulher nordestina, a luta diária dos que fazem o Brasil. 


Gratidão a Tia Ana por compor o cenário histórico da nossa cidade nesses 90 anos de sua vida e por nos conceder espaço hoje na nossa história cotidiana.