RESILIÊNCIA
Quando as minhas forças já não responderem
e as minhas lágrimas não quiserem cessar,
se os meus anjos não me atenderem
a minha fé vai me levantar.
Se a dor insistente parece incessante
e o monstro desânimo quase a me engolir,
em minha alma, as feridas, castigo constante
apego-me a esperança para não desistir.
Com um grito estridente eu peço socorro,
mas ao meu clamor ninguém dar ouvido,
a tristeza aumenta, mesmo assim eu corro,
sigo confiante de ser socorrido.
Disfarço o cansaço, esqueço as pressões,
adapto-me as mudanças, uso a coerência
e nas formas adversas das situações
Grato a Deus estou em resiliência.
Marcos Gomes de Sousa
Poeta, Radialista e Administrador