sexta-feira, 20 de agosto de 2021

Bombeiros resgataram mais de 3 mil animais no primeiro semestre de 2021 no Ceará

Foto: Corpo de Bombeiros

De janeiro a julho de 2021, o Corpo de Bombeiros resgatou 3955 animais em todo o estado. Segundo o órgão, o número é maior que os resgates feitos no ano de 2019 quando foram capturados 3919. Já em 2020, foi feito o resgate de 5.217 animais resgatados em todo o Ceará. No ranking de bichos resgatados estão: cobras, cães e gatos, vacas e bois.


Em Fortaleza, os animais mais resgatados são cães e gatos. Alguns acabam ficando presos em paredes de algumas residências e, na maioria das vezes os agentes precisam quebrar parte da casa. Na Grande Fortaleza muitas vacas e bois são resgatados de cacimbas ou valas. E, no interior do Ceará são animais de todas as espécies.


Animais raros

No dia 29 de julho a equipe dos Bombeiros da cidade de Crateús, interior do Ceará, resgatou um filhote de Gato-mourisco, animal raro e em extinção. O Gato-mourisco íntegra a lista oficial de espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção, elaborada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade ICMBio.



O animal foi levado para Canindé para ser cuidado por especialistas.


Incêndios em vegetação

No segundo semestre as ocorrências de incêndio em vegetação aumentam devido a umidade relativa do ar baixa, altas temperaturas e ventos fortes. Com isso, há um aumento também dos resgates e estes animais acabam sendo muitas vezes queimados pelo fogo.


O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará alerta para os cuidados que se devem ter ao encontrar um animal silvestre. Primeiro é preciso manter sempre distância do animal; não tentar capturá-lo para não ferir ou machucá-lo. Em seguida, é preciso acionar uma equipe do Corpo de Bombeiros para fazer o resgate, ligando o número 193. A ligação é gratuita e o serviço funciona 24 horas por dia, inclusive em fins de semana e feriados.


Na estrada, os condutores de veículos que veem animais em vias de tráfego, a recomendação dos bombeiros é reduzir a velocidade ou parar o veículo para evitar acidentes e não machucar o animal, na maioria dos casos, levando-o à morte.


Também é recomendado que os poços, valas e cacimbas devem estar cercados, sinalizados e tampados para se evitar situações de acidentes. "Os animais são curiosos e não têm noção do perigo".



*Da redação do BFJR, com G1.