(Foto: Reprodução/Instagram) |
Segundo o portal G1, a Polícia Federal (PF) foi a pelo menos quatro endereços no Rio de Janeiro e em Brasília ligados ao cantor, à casa e ao gabinete do deputado. De acordo com a CNN, são cumpridos no Distrito Federal (1), além dos estados de Santa Catarina (6), São Paulo (2), Rio de Janeiro (1), Mato Grosso (1), Ceará (1) e Paraná (1).
No total, 29 mandados foram autorizados pelo ministro Alexandre de Moraes e atendem a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que apura manifestações contra as instituições. No Rio de Janeiro, equipes estiveram no Anil e na Barra da Tijuca, na Zona Oeste.
O cantor e ex-deputado federal Sérgio Reis voltou aos holofotes nos últimos dias após circular vídeo em que convocava caminhoneiros do Brasil para greve até que o Senado Federal afastasse os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e aprovasse voto impresso. As entidades que representam os caminhoneiros negaram apoio ao ato.
Alvo da Justiça por meio de uma representação criminal assinada por 29 subprocuradores-gerais da República, Sérgio chegou a dizer que se arrependeu pelo vídeo.
Enquanto isso, o deputado federal Otoni de Paula foi denunciado pela PGR ao STF em julho de 2020 pelos supostos crimes de difamação, injúria e coação em vídeos com ataques e ofensas ao ministro Alexandre de Moraes. No mês seguinte, a Justiça de São Paulo determinou a exclusão das postagens.
O caso envolve dois vídeos gravados pelo parlamentar em que criticou Moraes pela decisão que libertou o blogueiro Oswaldo Eustáquio, investigado no inquérito sobre organização e financiamento de atos antidemocráticos, mas o proibiu de usar as redes sociais.
No vídeo, Otoni chama Moraes de “lixo”, “tirano” e “canalha”, entre outras ofensas. Na ocasião, o deputado era um dos vice-líderes do governo Bolsonaro, mas já deixou o cargo. Depois, Otoni depois pediu desculpas e disse que “extrapolou”.
*Da redação do BFJR, com O Povo.