O IFGF analisa quatro dimensões da administração financeira municipal: autonomia, gastos com pessoal, liquidez e capacidade de investimento.
O pior resultado entre os indicadores foi o da autonomia financeira, que alcançou média de apenas 0,1887 ponto, valor 57% abaixo do índice nacional. Isso significa que a maioria dos municípios cearenses arrecada pouco e depende majoritariamente de repasses da União e do Estado para custear suas despesas básicas.
O ranking divulgado pela Firjan aponta as cidades com as piores gestões fiscais do estado. Capistrano lidera a lista, com índice de 0,097, seguida por Tarrafas, Poranga, Iracema, Carnaubal, Potengi, Bela Cruz, Campos Sales, Barro e Palhano. Todos esses municípios obtiveram pontuação inferior a 0,4, faixa considerada crítica, o que representa grande dificuldade na execução de políticas públicas e na manutenção de serviços essenciais.
A recomendação dos analistas é que as prefeituras busquem fortalecer a arrecadação municipal, melhorar o controle de despesas e investir em inovação na gestão tributária. O equilíbrio das contas públicas, segundo o estudo, é essencial para garantir a continuidade de serviços básicos, preservar investimentos e evitar atrasos salariais ou colapsos financeiros.
*Da redação do Blog do Farias Júnior com Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e Diário do Nordeste.