Segundo relatos, funcionários da academia prestaram os primeiros socorros e acionaram imediatamente o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). A equipe médica realizou procedimentos de reanimação no local, mas a vítima não resistiu e o óbito foi constatado ainda dentro do estabelecimento.
Em nota, a rede de academias lamentou o ocorrido e afirmou ter seguido todos os protocolos de emergência.
A morte desta quarta-feira não é um caso isolado, mas o capítulo mais recente de uma série preocupante. Este é o quinto óbito registrado em academias no Ceará nos últimos seis meses (entre julho e dezembro de 2025).
A recorrência traz à tona a discussão sobre a saúde cardiovascular e a prática de exercícios. Em novembro, a empresária Áurea Maria Rodrigues, de 54 anos, faleceu após sofrer um AVC durante uma aula de spinning em Maranguape. Em outubro, outros dois alunos morreram em academias da capital após males súbitos, além de um policial civil que faleceu em julho, no bairro Maraponga, também durante a prática de exercícios.
Especialistas reforçam que, embora a atividade física seja essencial para a saúde, a realização de exames cardiológicos periódicos (check-up) é vital para identificar condições preexistentes silenciosas, especialmente para quem realiza treinos de média ou alta intensidade.
*Da redação do Blog do Farias Júnior com O POVO.