A medida repassa ao consumidor, que financiar imóveis novos ou usados, a queda de 0,25 ponto percentual da Selic (taxa básica de juros).

Clientes que adquirirem imóveis novos ou na planta, cuja construção tenha sido financiada pela Caixa, e fizerem a opção de receber o salário pelo banco, terão taxas de juros especiais, iguais às oferecidas aos servidores públicos.
As taxas de juros passariam, nesse caso, de 11,22% a.a para 9,75% a.a, no caso de imóveis dentro do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), e de 12,5% a.a para 10,75% a.a, para imóveis enquadrados no Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI).
Motivação:
As medidas são reflexo da diminuição da taxa Selic, anunciada recentemente pelo Banco Central. O objetivo é contribuir para o crescimento das vendas de imóveis novos de construtoras parceiras e atrair novos clientes para a instituição.
Em 2016, a Caixa já disponibilizou R$ 93 bilhões para o crédito habitacional e já aplicou R$ 66,2 bilhões. A expectativa é aplicar R$ 26,8 bilhões até o final do ano.
Diminuição do valor mínimo
Além da redução de juros e taxa especial, a Caixa, que tem participação de 66,9% no mercado imobiliário, promoveu melhoria de condições no financiamento de imóveis para pessoa física. O limite mínimo de financiamento no SBPE passou de R$ 100 mil para R$ 80 mil. A medida busca atender o mercado de unidades habitacionais nessas faixas e vale para imóveis novos e usados, dentro do SFH e SFI.
O limite do SFH para imóvel residencial é R$ 650 mil, para todo País, exceto para Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal, onde é de R$ 750 mil. Os imóveis residenciais acima dos limites do SFH são enquadrados no SFI.
Apoio à construção civil
Para o segmento Pessoa Jurídica, a Caixa reduziu a taxa de juros em 1 p.p., em todas as faixas de relacionamento. As taxas para Micro e Pequenas Empresas (MPE) cairão de 14% para 13%, e para Médias e Grandes Empresas (MGE) de 13,5% para 12,5%.
A Caixa ainda realizou uma série de ajustes para empresas que pretendem financiar a construção de empreendimentos pelo banco (Apoio à Produção) dentro do SBPE, como elevação do prazo do produto para até 36 meses; concessão de carência pós-obra de 12 meses; utilização da tabela Price nos contratos de produção e possibilidade de acréscimo de 25% sobre a obra a executar.
Fonte: Portal do Planalto
OPINIÃO
Economistas têm mostrado-se preocupados com os rumos da economia brasileira agora, com a surpreendente eleição de Trump para a presidência dos EUA. Há os que já apostem numa mudança de postura do governo no tocante a redução da taxa selic.